sábado, 23 de maio de 2009

UM POUCO DE LITERATURA SOBRE O TEMA

Que tal usar esse texto em sala de aula? Além de ser de um excelente poeta fala sobre o Que tal usar esse texto em sala de aula? Além de ser de um excelente poeta fala sobre o
direito dos animais?

Lembre-se: Criar e comercializar animais silvestres da fauna brasileira é crime previsto por lei. Diga NÃO AS GAIOLAS e aos MAUS TRATOS AOS ANIMAIS você também. Evite que milhares de espécies sejam refén de quem não tem ética e não exerce seu papel de cidadão.

O Passáro Cativo (Olavo Bilac)

Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola,
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pombas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão...

Ética e Ecologia

Ainda que nos consideremos seres superiores dependemos de todas as formas de vida. Pense humanamente, viva humanitariamente. O Planeta pede urgência de atitude.

A ética e a ecologia devem andar juntas sempre.


http://www.youtube.com/watch?v=55VETQ2lasU

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A SACOLA PLÁSTICA DE CADA DIA...


Por Cristiane Prazeres*

A cada ano aumenta o número de moradores da Terra e com isso a grande quantidade de lixo que é produzido de maneira exagerada vem sendo uma das principais preocupações dos cidadãos ecológicos. Os plásticos, inventado em 1909 segundo literatura de Burne (Burne, 2001) trazem problemas sérios de descarte. Penso, por exemplo, que vender sacolas de tecido ao invés de doar sacolas plásticas não resolverá um desses problemas. Basta pensarmos o seguinte: Se não usamos a sacola plástica doada pelo mercado onde a dona de casa colocará o lixo? Sem elas, como descartar ? Quais são as alternativas? Sempre tem alguem para fazer esses questionamentos. Comprará sacos plásticos não bio degradável no mercado? A única diferença nesse caso é que, com certeza, a pessoa gastará menos sacolas, pois pesará no bolso e o mercado lucrará com a venda dos sacos. Eles irão da mesma maneira parar no ambiente e no estômago de centenas de animais.
Mas vamos lá, você poderia dizer: Vamos voltar ao tempo que o lixo era acondicionado em baldes que posteriormente eram recolhidos para serem reutilizados. Sinceramente, você acha que alguém a essa altura do campeonato se comprometeria em fazer isso? Com certeza não. Então, o que fazer? A lei está aí e os mercados terão um prazo de três anos para se ajustar. Penso que deveria se pensar no plástico biodegradável para o mercado e não a substituição pelas sacolas de pano. E você o que acha? Dê sua opinião a respeito.

Para onde estamos fugindo? - Leonardo Boff





Uma das característica principais do atual momento é a aceleração do tempo. O espaço terrestre praticamente o conquistamos. Mas o tempo continua sendo o grande desafio: poderemos dominá-lo? A corrida contra ele se dá em todas as esferas, a começar pelo esporte. Em cada olimpíada busca-se superar todos os tempos anteriores, especialmente na clássica corrida dos cem metros. Os carros devem ser cada vez mais velozes, os aviões e os foguetes têm que superar a velocidade da geração anterior. No agronegócio se utilizam promotores químicos de crescimento para encurtar o tempo e lucrar mais. A internet é de altíssima fluidez e sem cabos, pois, para ganhar tempo, tudo é feito via satélite E a aceleração atingiu especialmente as bolsas. Quanto mais rapidamente se transferem capitais de um mercado para outro, acompanhando o fuso horário, mais se pode ganhar. Como nunca antes “tempo é dinheiro”.Logicamente, em todo esse processo há um elemento libertador pois o tempo foi, em grande parte, vivenciado como servidão. Não podemos detê-lo. Por outro lado produz um impacto sobre a natureza que possui seus tempos e ciclos. O impacto não é menor sobre as mentes das pessoas que se sentem atordoadas, particularmente as mais idosas, perdendo os parâmetros de orientação e de análise daquilo que está ocorrendo no mundo e com elas mesmas. Vale a pena essa irrefreável corrida? Para onde estamos fugindo?Ai daqueles que não se adaptam aos tempos. Em termos de trabalho são ejetados do mercado pois suas habilidades ficaram obsoletas. Os que se resignam, perdem o ritmo do tempo e são considerados preconcemente envelhecidos ou simplesmente retardatários. Isso pode ocorrer com países inteiros que não incorporam os avanços da tecno-ciência. Todos são obrigados rapidamente a se modernizar e a ser emergentes.Para onde nos levará essa corrida contra o tempo? Ele sempre nos ganha pois não podemos congelá-lo. Ele simplesmente passa devagar ou acelerado como nos grandes túneis de aceleração de partículas.Mas importa considerar que há tempos e tempos. O tempo natural do crescimento de uma árvore gigante pode demorar 50 anos. O tempo tecnológico de sua derrubada com a motoserra pode durar apenas 5 minutos. Quanto tempo precisamos para crescer em maturidade, sabedoria e conquistar o próprio coração? Às vezes uma vida inteira de 80 anos é curta demais. O tempo interior não obedece ao tempo do relógio. Precisamos de tempo para trabalhar nossos conflitos interiores que às vezes nos obrigam a parar.Uma reflexão do mestre zen Chuang-Tzu de 2.500 anos atrás nos parece muito inspiradora. Ele conta que havia um homem que ficava tão perturbado ao contemplar sua sombra e tão mal-humorado com suas próprias pegadas que achou melhor livrar-se de ambas. O método foi da fuga, tanto de uma quanto de outra. Levantou-se e pôs-se a correr. Mas sempre que colocava o pé no chão aparecia a pegada e a sombra o acompanhava sem a menor dificuldade. Atribuiu o seu erro ao fato de que não estava correndo como devia. Então pôs-se a correr velozmente e sem parar, até que caiu morto por terra. O erro dele, comenta o Mestre, foi o de não ter percebido que, se apenas pisasse num lugar sombrio, a sua sombra desapareceria e caso ficasse parado, não apareceriam mais suas pegadas.Não é isso que hoje se impõe fazer? Dar uma parada? Aqui reside o segredo da felicidade e da ansiada paz interior. Leonardo Boff - Teólogo da Libertação, escritor, professor e conferencista, doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique (Alemanha), professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior. Autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística.




www.leonardoboff.com

DA utilidade dos animais - Carlos Drumonnd de Andrade


Para você que gosta de fazer a diferença vale a pena conferir esse texto de Carlos Drumonnd. Ele traz, de maneira bem interessante a utilidade que terminando dando para os animais. Com esse texto é possível se trabalhar de maneira bastante interdisciplinar alem de se poder abordar questões como Ética e cidadania.